Ser | Ousar | Amar
Será que vale a pena amar? Será que vale a pena enlaçarmos as mãos?
«Pareceu-me sempre que ser era ousar;
que querer era aventurar-se.» [Fernando Pessoa]
«To dare is to lose one's footing momentarily.
Not to dare is to lose oneself.» [Soren Kierkegaard]
«Pareceu-me sempre que ser era ousar;
que querer era aventurar-se.» [Fernando Pessoa]
«To dare is to lose one's footing momentarily.
Not to dare is to lose oneself.» [Soren Kierkegaard]
8 Comments:
Ricardo Reis é um poeta maravilhoso, um poeta de pacificação ... Uns pozinhos disto e ficas tão pronto para morrer em paz que podes finalmente re-começar a viver . Adoro. Só que ... eu acredito profundamente que vale a pena entrelaçar as mãos. Acredito nisso de alma e coração, acredito com cada centímetro da minha pele . Percebermos a evanescência das coisas é uma maldição e um privilégio ao mesmo tempo porque nos faz sofrer, mas também potenciar a nossa própria vida e dar-lhe um sentido (que ela de outra maneira jamais teria). Ousar e aventurar-se, senão para que serve isto tudo à volta ?
By Ginja, at 10:37 da tarde
"Para que serve isto à volta?"
Mas repara que se todos ousassem e (se) aventurassem as palavras perdiam algum sentido... eu acho o RIcardo Reis muito "perigoso". Não sei se ele trás grande paz :)
Mas escreve coisas interessantes, que nos fazem pensar muitas vezes como uma vida estóica pode ser tão insensível, tão apartada dos prazeres terrenos.
Eu acho que há muita sabedoria no que ele escreve e sendo difícil encontrar um meio termo, acho que o natural é viver um bocado "bipolarmente" entre momentos de estoicismo agudo e de sensualidade e entrega desmesurada. Será que isto faz algum sentido?
Bom, pelo menos "ousei" comentar. Obrigado também por te "aventurares" aqui, Ginja. Always a pleasure :)
By T. M., at 10:46 da tarde
O texto de Ricardo Reis está aqui muito bem posto, suporta a questão posta no post (!!!tantos pês). É mais que pertinente a pergunta: será que vale a pena...? não seria mais facil passar mais ao de leve pela vida?(sem grandes ondas, sem grandes emoções e experiencias também) Não acredito que fosse viável, ou seja que a natureza humana deixasse sequer. O que acontece é que temos os nossos momentos: de euforia; de "deixe-me aqui quieta, que eu não chateio ninguém; "agora não me quero meter em sarilhos, não me distraiam..."; "não me desviem do meu caminho" ou do tipo "só me arrependo do que não fiz"
Equilibrio. Essa é a palavra.
Essa será sempre a palavra, o chavão, para responder a centenas de questões sobre a vida.
By Anónimo, at 11:35 da tarde
(Gargalhada geral) Bem !!! Faz todo o sentido, nem imaginas ! Eu estou mesmo no meu momento de estoicismo agudo, e não sei se me aguento muito mais tempo até cair na outra fase !!! Mas enfim, o que temd e ser, tem de ser ...
By Ginja, at 11:46 da tarde
Com o calor que está aí por essas terras, auguro que cairás na fase ligeiramente menos estoicista e subrepticiamente mais sensacionista assim... antes que o Diabo esfreque o olho. Ou no momento exacto em que ele o piscar - assim: ;)
By T. M., at 11:49 da tarde
O sol de facto produz uns efeitos muito benéficos.antes achava que era treta mas agora já acredito. Não há como fazer alguma coisa produtiva nestes dias....Não há mesmo como. Força, ginja, tenho a certeza que a fase jã chegou e está aí para ti!
O que tem de ser, tem de ser...right?
By Anónimo, at 11:57 da tarde
Aqui em Inglaterra quando chegam uns raios de Sol, toda a malta se alatiniza. E "ó" de se alatinizam - bota latinização nisso ;)
By T. M., at 12:01 da manhã
Right mja !!!
By Ginja, at 12:06 da manhã
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