Existe "explicação", digamos. Repara que um silogismo para ser "válido" só tem que tirar conclusões "lógicas" a partir de "determinadas" premissas. Ora o que distingue Inglaterra deste bando de fanáticos é a liberdade e a sociedade plural, enquanto eles querem "impor" os seus valores.
A diferença no entendimento está no desacordo quanto às premissas, que são os valores base da sociedade.
Quanto à razão, recomendo o texto do Henrique Raposo, que linkei aqui:
Quanto ao "lado de lá", e correndo o risco de vómito, "recomendo" a leitura do comentário dum tal "medhat" no post do Metablog que refere o discurso do Blair.
A palavra "razão" aqui é perigosa. Prefiro que demos os nomes às coisas e falemos de "valores". Construir actos criminosos "logicamente válidos" não é difícil... Veja-se a moral nazi.
Azar, Grande Azar! A Amiga dos Terroristas Ana Traque (que preferiu a Londres Capitalista à Albânia Socialista) por pouco não apanhou com a bomba do autocarro em Londres. Fica para a próxima!
Caro anonimo: neste fórum não há lugar para anónimos. Os únicos que o foram até agora conheco-os bem. não pretendo cortar a liberdade de expressão a ninguém, mas se escreve abusos desses sem sequer se identificar, não me deixa muita escolha. Pense lá sobre isso. Pluralidade, sim. Mas cobardia no anonimato não.
"É possível tornar perceptível racionalmente o islamismo, mas não é possível compreendê-lo de forma moral" - Esta frase, compreensível no dia de raiva em que foi escrita, é bastante forte e até perigosa. Claro que é possível compreender moralmente o islão - não misturando as coisas. Os fanáticos filhos da puta que realizam barbaridade destas não são, nem nunca serão, representantes da moral islâmica. Da mesma forma que a moral cristã não pode ser reduzida ao fanatismo meliciano de certos born again christians. Esta frase, junta tudo no mesmo saco, tal como o comentário no metablog do medhat.
... até porque o terrorismo a que temos assistido tem origem muito bem definida - Afeganistão, onde imperava a cultura de destruição de tudo e de todos que não tivesse de acordo com as leis dos mullahs; resquícios da luta contra os soviéticos. Muitas da escolas corânicas onde se desenvolveu essa barbárie nem tinham em conta o Corão, a miséria humana era tão grande que os "mestres" pura e simplesmente nunca o leram, não sabiam ler.
Sim, jmnk, é preciso separar os terroristas do Islão. Melhor, é preciso perceber que eles, sendo "parte" do Islão, não são representativos. Fazem uma leitura fanática. Mas fazem-na a partir do Islão, tal como já vimos demasiados fanatismos de outras religiões, com a Católica À cabeça, durante tantos séculos.
De qualquer modo, julgo que essa distinção é bem presente, sobretudo neste país livre que é a Inglaterra, onde todos se respeitam, muçulmanos, HIndus, cristãos. Exactamente porque há uma tradição tão grande de pluralismo e convivência sã que os terroristas são antes de tudo vistos como tal e não como representantes de qualquer religião.
8 Comments:
existe "razão" por detrás da "razão?
By jmnk, at 10:20 da manhã
Existe "explicação", digamos. Repara que um silogismo para ser "válido" só tem que tirar conclusões "lógicas" a partir de "determinadas" premissas. Ora o que distingue Inglaterra deste bando de fanáticos é a liberdade e a sociedade plural, enquanto eles querem "impor" os seus valores.
A diferença no entendimento está no desacordo quanto às premissas, que são os valores base da sociedade.
Quanto à razão, recomendo o texto do Henrique Raposo, que linkei aqui:
http://aforismos-e-afins.blogspot.com/2005/07/atentado-em-londres-5_07.html
Quanto ao "lado de lá", e correndo o risco de vómito, "recomendo" a leitura do comentário dum tal "medhat" no post do Metablog que refere o discurso do Blair.
A palavra "razão" aqui é perigosa. Prefiro que demos os nomes às coisas e falemos de "valores". Construir actos criminosos "logicamente válidos" não é difícil... Veja-se a moral nazi.
By T. M., at 10:25 da manhã
Azar, Grande Azar!
A Amiga dos Terroristas Ana Traque (que preferiu a Londres Capitalista à Albânia Socialista) por pouco não apanhou com a bomba do autocarro em Londres. Fica para a próxima!
www.riapa.pt.to
By Anónimo, at 10:45 da manhã
Caro anonimo: neste fórum não há lugar para anónimos. Os únicos que o foram até agora conheco-os bem. não pretendo cortar a liberdade de expressão a ninguém, mas se escreve abusos desses sem sequer se identificar, não me deixa muita escolha. Pense lá sobre isso. Pluralidade, sim. Mas cobardia no anonimato não.
By T. M., at 11:05 da manhã
(ignorando o comentário anónimo...)
"É possível tornar perceptível racionalmente o islamismo, mas não é possível compreendê-lo de forma moral" - Esta frase, compreensível no dia de raiva em que foi escrita, é bastante forte e até perigosa. Claro que é possível compreender moralmente o islão - não misturando as coisas. Os fanáticos filhos da puta que realizam barbaridade destas não são, nem nunca serão, representantes da moral islâmica. Da mesma forma que a moral cristã não pode ser reduzida ao fanatismo meliciano de certos born again christians.
Esta frase, junta tudo no mesmo saco, tal como o comentário no metablog do medhat.
By jmnk, at 1:00 da tarde
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
By jmnk, at 6:37 da tarde
... até porque o terrorismo a que temos assistido tem origem muito bem definida - Afeganistão, onde imperava a cultura de destruição de tudo e de todos que não tivesse de acordo com as leis dos mullahs; resquícios da luta contra os soviéticos. Muitas da escolas corânicas onde se desenvolveu essa barbárie nem tinham em conta o Corão, a miséria humana era tão grande que os "mestres" pura e simplesmente nunca o leram, não sabiam ler.
By jmnk, at 6:39 da tarde
Sim, jmnk, é preciso separar os terroristas do Islão. Melhor, é preciso perceber que eles, sendo "parte" do Islão, não são representativos. Fazem uma leitura fanática. Mas fazem-na a partir do Islão, tal como já vimos demasiados fanatismos de outras religiões, com a Católica À cabeça, durante tantos séculos.
De qualquer modo, julgo que essa distinção é bem presente, sobretudo neste país livre que é a Inglaterra, onde todos se respeitam, muçulmanos, HIndus, cristãos. Exactamente porque há uma tradição tão grande de pluralismo e convivência sã que os terroristas são antes de tudo vistos como tal e não como representantes de qualquer religião.
Obrigado pelos comments, como sempre.
By T. M., at 6:46 da tarde
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