Adivinha
Que candidato presidencial terá proferido esta declaração?
«Refiro-me especialmente à construção de uma sociedade mais justa e solidária e ao reforço da coesão social; à melhoria da qualidade da nossa democracia; ao regresso do País ao caminho de aproximação aos níveis de desenvolvimento médio da União Europeia e de Espanha; à recuperação dos nossos atrasos em matéria de qualificação dos recursos humanos, à melhoria da organização do território e da qualidade ambiental e ao desenvolvimento cultural; e a um Portugal protagonista activo e credível na cena internacional.»
Uma pista: o grande candidato Vieira não foi. Mas tirando esse, qualquer um subscreveria estas palavras. Pessimismo? Nada disso. Melhor irmos por exclusão de partes. Jerónimo não foi certamente porque não se referem as "classes trabalhadoras". Louçã também não terá sido - falta a palavra "mudança". Alegre? Esse não esqueceria a "tradição de Abril". Logo, restam apenas Soares e Cavaco. Qual deles será o autor? Pelo tom sensivelmente mais "economicista" que "humanista" só pode ser Cavaco. Claro.
Isto tudo para quê? Para lembrar que infelizmente a palavra «liberal» ainda está completamente arredada do debate político nacional de "alto nível". Expuragada: porque conspurcada.
No candidato mais à direita não vemos uma menção sobre "responsabilidade individual", "menos Estado", "mais iniciativa".
«Refiro-me especialmente à construção de uma sociedade mais justa e solidária e ao reforço da coesão social; à melhoria da qualidade da nossa democracia; ao regresso do País ao caminho de aproximação aos níveis de desenvolvimento médio da União Europeia e de Espanha; à recuperação dos nossos atrasos em matéria de qualificação dos recursos humanos, à melhoria da organização do território e da qualidade ambiental e ao desenvolvimento cultural; e a um Portugal protagonista activo e credível na cena internacional.»
Uma pista: o grande candidato Vieira não foi. Mas tirando esse, qualquer um subscreveria estas palavras. Pessimismo? Nada disso. Melhor irmos por exclusão de partes. Jerónimo não foi certamente porque não se referem as "classes trabalhadoras". Louçã também não terá sido - falta a palavra "mudança". Alegre? Esse não esqueceria a "tradição de Abril". Logo, restam apenas Soares e Cavaco. Qual deles será o autor? Pelo tom sensivelmente mais "economicista" que "humanista" só pode ser Cavaco. Claro.
Isto tudo para quê? Para lembrar que infelizmente a palavra «liberal» ainda está completamente arredada do debate político nacional de "alto nível". Expuragada: porque conspurcada.
No candidato mais à direita não vemos uma menção sobre "responsabilidade individual", "menos Estado", "mais iniciativa".
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