aforismos e afins

18 outubro 2005

Separador

A pedido de algumas famílias, aqui fica um post para dar descanso aqueles que me enviaram mails a expressar algum incómodo ou aborrecimento com as fotos da menina Kate publicadas pelo T.M. Espero que isso não tenha nada a ver com alguns kilinhos a mais. Até porque (dizem) a gordurinha está correlacionada com o humor.

E, para isto não ser um blogue só de afins, aqui ficam umas ideais sobre (o acto d') a escrita.

1. «Devemos escrever para nós mesmos, é assim que poderemos chegar aos outros». Eugène Ionesco

2. «Quando nos sentimos incapazes de escrever, é como se estivéssemos exilados de nós próprios.» Harold Pinter

3. «Procuram-se defeitos na vida do autor quando não se encontra nenhum nos seus escritos.» Johan Henrik Kellgren

4. «Escrever é uma maneira de falar sem ser interrompido.»
Jules Renard

5. «O pensamento voa e as palavras vão a pé. Eis todo o drama do escritor.» Julien Green

6. «Senti sempre que o estado de autor não era, não podia ser, ilustre e respeitável sendo uma profissão (...) Para ser possível, para se ter a ousadia de dizer grandes verdades, não se pode depender do êxito.» Rousseau

7. «Tudo quanto publiquei não passa de fragmentos de uma grande confissão.» Goethe

8. «Escrever é por em ordem as nossas obsessões.» Jean Grenier

9. «É o escrever que constitui verdadeiro prazer; ser-se lido é apenas superficial.» Virginia Woolf

10. «Os verdadeiros livros devem ser filhos não da luz do dia e da conversa, mas da obscuridade e do silêncio.» Proust

18 Comments:

  • Ummmm. Censura? Muito mal habituados os teus leitores. Diz-lhes para irem comprar um jornal sério ali na esquina- aquele que vem dentro de um saco porque aí estão seguros- Ou ler o mesmo autor na "Mão Invisível".
    Será hora de fazer um inqueríto à satisfação da clientela desta casa, e dar-lhe o que quer?
    Ou hora de cativar outros menos conservadores?
    Ou ainda, terceira alternativa: ter como missão educar os que cá estão!

    By Anonymous Anónimo, at 9:32 da tarde  

  • Qual censure, MJA, tava meio na brincadeira :)

    De qq modo, aqui não há "cedências" muito grandes, o que não quer dizer que não se aprenda e não se aceite sugestões, como ontem!!!

    Mas isso são, digamos, "acidentes" laterais - benvindos, mas não procurados.

    Ou seja, vivam os aforismos 1, 7 e 8. E mais não digo... ;)

    By Blogger Tiago Mendes, at 9:41 da tarde  

  • Sobretudo a série da menina Kate, acho que traduz muito bem algumas obsessões do meu caro amigo T.M. ;)

    By Blogger Tiago Mendes, at 9:45 da tarde  

  • ESCREVER: ACTO SEMPRE PÚBLICO
    Parece-me impossível escrever sem pensar no resultado do que está escrito em termos verbais e sociais.
    Façam a experiencia. Tentem escrever como se sentem, deixando os dedos ir e ir até onde quiserem-irão até onde as vossas ideias os levarem, de certeza. Será que é possivel escrever sem pensar no reflexo sobre os outros?
    Não estaremos sempre condicionadso pelo impacto do que estamos a pôr no papel? Não estaremos invariávelmente a escrever para alguém? E mais: aquela historia do sê como tu és, comporta-te naturalmente, é treta. Ninguém consegue viver sem pensar nas consequências de si sobre o mundo. E ainda mais: somos todos obstinados com o que pensam de nós e com a nossa boa ou má figura. E não venham com cantigas: façam lá uma introspecçãozinha...mais um bocadinho....ummmm só mais um..bocadinh..e....ok, viram? Tudo o que dizemos, vestimos, calçamos é resultado de uma decisão do mundo. Mas vem disfarçada de "nossa". É engano.
    A ansiedade em parecer bem aos olhos dos outros faz parte do Homem. E não pertence só aos ditos pretensiosos ou ricos-novos (ou novos-ricos). É de todos.

    By Anonymous Anónimo, at 10:14 da tarde  

  • «É o escrever que constiui verdadeiro prazer; ser-se lido é apenas superficial.» Virginia Woolf

    É o fantástico e poderoso mundo da escrita. É como o do silêncio, também. Ambos levam ao mesmo sítio: ao conhecimento.
    Costumo dizer que só quem tem as ideias bem articuladas na cabeça é que consegue escrever textos perceptíveis. Uma frase que resulte complicada no papel só poderá ter sido originada por uma mente confusa.

    By Anonymous Anónimo, at 10:29 da tarde  

  • A escrita e o acto de escrever é sempre um prazer para quem escreve e pode sê-lo para quem lê. Quem escreve, escreve para ser lido, pode é não ter sorte com os leitores e aquilo que para ele foi prazer, pode tornar-se no contrário; quem escreve, escreve sempre a pensar no outro, senão não havia correcções de manuscritos - e basta pensar em alguns escritores portugueses e no seu espólio,( lembro-me do Alberto Caeiro,que de uma assentada, de pé, encostado à cómoda escreve os trinta poemas do Guardador de Rebanhos) - mentira pela certa, pois as correcções que os manuscritos evidenciam demonstram que não foi assim só para auto-consumo.O texto final é sempre trabalhado e isso demonstra o pensamento do autor - escrever para o outro. Então as cartas de amor de Fernando Pessoa a Ofélia não terão sido escritas com a 'intenção de serem lidas' e provavelmente publicadas para juntar ao complexo mundo dos seus heterónimos e ortónimo?
    Mas continue a escrever, com prazer público ou privado é sempre, de certeza, um prazer para quem lê.

    By Anonymous Anónimo, at 10:55 da tarde  

  • E quando nos ofereciam diários que se podiam fechar com uma chávezinha? O mais certo era ficarem tal como estavam, em branco, ou para os amantes das letras "Querido diário..." significava sempre: "Querido Zé, Manuel, Joana, ..."

    By Anonymous Anónimo, at 11:11 da tarde  

  • Caro "anonymous",

    (Estranha coisa esta de tratar por "caro" alguém tão invisível, mas é para o que me dá)

    Eu não seria tão estrito, embora perceba o que quer dizer. Há um problema simples nestas coisas, como em tantas outras coisas na vida, que se chama "selecção amostral".

    Simplesmente, as pessoas que escrevam SEM QUALQUER preocupação em serem lidas... provavelmente nunca serão lidas. E, como tal, da AMOSTRA que estará disponível para o "público", a percentagem de escritores que tenham essa postura será ínfima.

    Em geral, acontecerá com escritores que não foram reconhecidos em vida - e em geral que viveram vidas miseráveis. Penso num Kafka ou num Dostoievskyi.

    Lembro-me também do Santa-Rita Pintor, que antes de morrer tentou destruir toda a sua obra. Como interpretaria este acto? Pura vaidade?

    A questão tem que ser posta também sobre este prisma simples que eu proponho: há quem escreva sem que o intuito principal seja ser lido, ou até compreendido. Mesmo que se escreva em público - como é o caso dos blogs - isso pode acontecer (embora seja menos provável que esse efeito seja tão significativo como para alguém que escreve nas montanhas).

    O que me leva a outra questão: acho sempre perigosas as leituras "extremistas" sobre as intenções dos outros - parecem-me muito pouco liberais, intrometediças, até paternalistas. Por isso não as compartilho. Prefiro pensar que cada indivíduo é um ser de tal forma complexo que não devemos precipitarmo-nos e chegar a conclusões tão fortes como "toda a gente que escreve, escreve para os outros, o resto é mentira".

    Os exemplos que dá de Pessoa não são contra-exemplos. O que tem de mal escrever e rescrever? POrque carga de água é que isso "tem de ser" justificado com o eventual leitor?

    Um narciso pode esculpir o seu corpo, estando numa ilha deserta, para mero prazer dos sentidos, ao ver-se espelhado no rio.

    Também uma pessoa tem o direito de escrever poemas, textos, demonstrações matemáticas, melodias, e reescrever isso tudo - até à perfeição - sem que haja qualquer motivação "exterior".

    Pela mesma razão que discordo de si, também não posso ter a certeza que Pessoa não pensou duas vezes antes de escrever as cartas de amor. Aliás, no livro "Escritos autobiográficos, automáticos, e de reflexão pessoal" (Assírio e Alvim) PEssoa revela a sua obsessão com a imortalidade e a fama. Dois excertos:

    «Não conto gozar a minha vida; nem em gozá-la penso. (...) Só quero torná-la de toda a humanidade; ainda que para isso tenha de a perder como minha. Cada vez mais assim penso. Cada vez mais ponho na essência anímica do meu sangue o propõsito impessoal de engrandecer a pátria de contribuir para a evolução da humanidade.» (pg 105)

    «Devo-me A`humanidade futura. Quanto mde desperdiçar desperdiço do divino património possível dos homens de amanhá; diminuo-lhes a felicidade que lhes posso dar e diminuo-me a mim próprio, não só aos meus olhos reais, mas aos olhos possíveis de Deus. Isto pode não ser assim, mas sinto que é meu dever crê-lo.»

    Qual a diferença entre a minha abordagem e a (que me parece ser) a sua? É que eu não pretendo entrar no subsconsciente do autor "em demasia" - isso é paternalismo que eu abnego. Agora pegar em coisas que o autor escreveu e interpretá-las - ok. Neste caso, Pessoa é muito claro em afirmar a sua preocupação com a imortalidade. Não sei se as suas cartas de amor foram feitas em parte com essa motivação. Quero crer que não. Acho que foram feitas de forma muito privada, muito infantil, muito a-racional mesmo.

    De qualquer forma, e apesar de discordar, é um prazer - que não procuro - debater estes e outros temas. Apareça sempre, ainda que sobre o anonimato.

    Porque aqui reinam as ideias - não as personalidades.

    By Blogger Tiago Mendes, at 11:22 da tarde  

  • Imagino que o "anonymous" sejas tu, mja :)

    De qualquer modo, a resposta é a mesma. Discordo em parte, embora perceba o teu ponto. Acho é que não deves ser tão extremista. Pensa no problema de "selecção amostral" de haver pessoas realmente diferentes.... só que "necessariamente" desconhecidas do público - de quem não gostam.

    E viva a misantropia. (Tou numa de "vivas", eu).

    By Blogger Tiago Mendes, at 11:25 da tarde  

  • Imaginas mal. Não, não sou.

    By Anonymous Anónimo, at 11:36 da tarde  

  • MJA, Ok! Não estava a ser ofensivo, atenção! Só disse isso por três razões:

    1. Escassez de comentadores
    2. A ideia do comentário ser próxima da que expressaste antes
    3. Os comentários serem temporalemtne muit próximos
    4. Tu de vez em quando esqueceres de assinar o teu nome [:)]

    Mas eu de facto quando escrevi o comment estava a "imaginar" alguém... que não conheço!

    Só depois de ver o teu (outro) comentário é que me veio à cabeça que podias ser tu. Afinal, quase ninguém põe aqui os pés, e eu sou pessoa humilde... :)

    Ou seja: tudo o que escrevi mantém-se, e a minha "suspeita" não confirmada não altera nada, espero :)

    O argumento pareceu-me próximo porque tu também disseste: "Parece-me impossível escrever sem pensar no resultado do que está escrito em termos verbais e sociais."

    Ora, eu, discordo disso. Como escrevi loooooongamente atrás.

    Bjs.

    By Blogger Tiago Mendes, at 11:44 da tarde  

  • A CONNECTION DESLIGADA
    Estava eu, MJA, aqui, na connection com um anónymous super gentil, quando, de rompante, surge o teu comment, caro Tiago Mendes. Quebras-te a corrente de forma bruta, tenho a dizer-te. É que o desconhecido e eu estavamo-nos a entender, sabes?

    - Ponto quase certo: esta casa, na www, tem dono, e se estivermos com atenção ELE faz MBWA (managing by walking aroud)dá para sentir os passos a aproximarem-se e a estratégia definida, sinal da sua liderança. Citando-O: "Porque aqui reinam as ideias - não as personalidades."

    A EMPATIA DO TM
    Dizes-te, Tiago Mendes (ou T.M. já não sei) tão respeitador das razões dos outros, do que está na base das suas intensões, do que leva os outros a ter uma ou outra atitude (como por exemplo, daqueles, infelizes não contemplados, que só escrevem para si), mas não te mostras respeitador da minha, logo aqui ao lado. Surpreso? Passo a explicar: é que a minha vontade é expressar impressões e percepções pessoais, levantar questões- o meu comment está cheio de "?"-, e escrever o que me apetece e não demonstrar algo. Posso? É que se não fosse assim eu teria de trazer para aqui resultados de estudos representativos, com dados que comprovassem, etc. e isso, olha, isso só faço para quem me paga os recibos ao fim do mês. Se me pagarem eu faço.
    A estas horas da noite a minha vontade é mesmo estar, e comentar por lazer e prazer de me divertir. Tão só.

    - Ponto quase certo: não me sinto no lugar certo.(imaginem uma carinha com a boca em vê para baixo, buáááá´,podem ter pena que eu não me importo!)

    CONTESTAÇÃO
    Não concordo e até acho engraçado dizeres que existe a possibilidade de uma pessoa que escreve num blogue não ter a intensão de ser lida... Ora, então porque é que não vai para as montanhas e, pelo contrário, opta por ficar mesmo por aqui, pela net, onde toda a agente pode ler?!!!!Hey, aí, nesse caso, sou extremista. Discordo.

    PRESSÕES SOCIAIS
    Em relação à ansiedade em torno do estatuto, lugar na sociedade, imagem para o exterior, já outras pessoas (estudiosos, investigadores das C.S.) disseram: em geral, em média, essa ansiedade é comum, frequente (ai as generalidades....)entre indivíduos que não têm o hábito de se isolarem nas montanhas. É preciso dizer que está provado????

    TUDO ÀS CLARAS POR PRINCÍPIO (e não em princípio)
    Esqueci-me de assinar uma vez e logo, na linha abaixo, esclareci o engano- faço tudo às claras por princípio (e não em principio, bem entendido), por opção consciente de vida- também não tenho muita escolha, sou mesmo assim.

    POR FIM
    Este diálogo "toma lá, dá cá", a irritação que transpira, as defesas e ataques não fazem o meu género. Prefiro "outro tom". Qual? Mais brando.

    POR FIM, POR FIM, EM TOM DE P. S. Tiago, encontrei uma nova máxima: simplificar. O que te parece?

    Bjs.

    By Anonymous Anónimo, at 9:43 da tarde  

  • Simplifcar parece-me óptimo, MJA. Eu não queria interromper nenhum diálogo, peço desculpa de estraguei alguma coisa que estava a (ou para) acontecer.

    Como te disse, nunca pensei que tu fosses o "anóniumo", e quando depois escrevi esse comment, foi mais na brincadeira que outra coisa. De qualquer modo, e como disse e repito, as ideias são aquilo que eu ponho à frente.

    Quanto à história dos blogs, há uma coisa muito simples: o facto de o que eu escrever estar online é uma coisa altamente EFICIENTe. Porque tenho acesso a isso em qualqluer parte do mundo.

    A fotos.

    A escritos meus.

    A aforismos que eu particularmente gosto.

    A links a outros blogs (not anymore, neste caso).

    A links para artigos que gostei.

    E por aí fora.

    OU seja, eu posso ter blogs e eles constituirem apenas uma "plataforma" eficiente para eu me "por".

    De resto, e para tua (e demais) informação, eu tenho um blog secreto com fotos de familia cujo objectivo é esse mesmo: apenas providenciar uma forma eficiente de partilhar fotos e memórias com familiares (e amigos, eventualmente) em qualquer parte do mundo, em qualquer momento... onde haja internet, bem entendido.

    E há dias criei um blog para a minha mãe, onde escreve ela, a minha irmá, e eu se me apetecer. É mais eficiente do que escrever emails. Ajudaás a por as coisas cá fora de forma mais natural e sincera. E também ajuda a praticar a escrita.

    Eu não tinha nada que dizer isto, mas digo apenas para que as pessoas não sejam tão SEGURAS das motivações dos outros.

    Eu já tive esta discussão com muita gente. Apesar de tudo, apesar de eu gostar de ter comentários e de interagir com as pessoas, gosto muito de escrever para mim, e de escrever só pelo acto de escrever. Mas não me viou psicanalisar demais aqui - não faz sentido.

    Só não gosto é que restrinjam a liberdade aos outros para serem aquilo que eles quiserem. E há muito mais pessoas que têm um blog sem que tenham qualquer intuito de interagir com outros. Eu ia numerar alguns que conheço (alguns até de pessoas que costuma[va]m passar por aqui) mas acho que não tenho o direito de invadir a(lguma da) sua privacidade.

    By Blogger Tiago Mendes, at 9:55 da tarde  

  • Uma curiosidade: e a esses blogues familiares pode aceder qualquer pessoa? Como é que fica a vossa privacidade?

    By Anonymous Anónimo, at 10:05 da tarde  

  • POde aceder qualquer pessoa, claro. Estáo na net. Eu é que não os publicito. Mas não têm nada de "mais", digamos assim. Nem fotos nuas nem nada do género. E mesmo os escritos não são nada de ultra pessoal, tipo confissões ao psicólogo! São conversas sobre everyday life. Mas é óbvio que não há sentido em publicitá-los. Não há é nada de "ultra-secreto" neles também. Apenas "reservado".

    By Blogger Tiago Mendes, at 10:14 da tarde  

  • De qualquer forma estão a escrever uns para os outros.

    É claro que não posso questionar o facto de alguém ter prazer em escrever e guardar na gaveta. Eu só quis transmitir que, para mim, é dificil entender isso...

    É gira essa interacção com a tua família...boa!

    By Anonymous Anónimo, at 10:21 da tarde  

  • Mas, cara MJA, eu não acho que fosse "necessário" dar contra-exmplos (apesar de eles serem verdadeiros). Ahco que deve bastar a hipótese "teórica" de haver pessoas com intenções (eventualmente) diferentes das nossas para nos "refrear" as certezas.

    A natureza humana é muito complexa, e a sua riqueza e é algo que me fascina (sobretudo o seu lado perverso e obscuro, menos conehcido ou reconhecido). O que eu não gosto mesmo é de paternalismos e de interpretações "excessivas" sobre as motivações alheias - acho isso muito pouco liberal, e muito pouco consonante com a minha forma de estar na vida.

    By Blogger Tiago Mendes, at 10:27 da tarde  

  • Entendo perfeitamente as tuas reservas.

    Mas, por acaso, e já agora, se virmos bem essas pessoas estão a escrever sempre para alguém- familiares, amigos proximos. E depois, são locais reservados, mas não privados, estão na net...

    Um blogue por natureza é lugar de interacção. Se a ideia é interagir de si para si, a pessoa pode fazê-lo num portátil ou pocket pc... tranportável para qualquer sítio, com pastas catalogadas, documentos protegidos com senhas de entrada, não será?

    By Anonymous Anónimo, at 10:39 da tarde  

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