aforismos e afins: A PDI* volta a atacar

18 novembro 2005

Soares explicou que em 1985, quando deixou o governo, o país apresentava “superavit nas contas públicas e foi isso que permitiu os dez anos de expansão de Cavaco Silva”.

Via Pulo-do-lobo, que encaminha para a Quarta República.

Não concordo com o título escolhido por JCD: «Zero para a caixa». Porque «zero» é o elemento neutro. Ora se há coisa que estas declarações não demonstram - nem permitem - é neutralidade. Porque são absolutamente imaginárias. Diria mesmo que elas são imaginárias ao quadrado. Resultando numa ímpar negatividade.

*«Panaceia-da-irreverência», ou desculpa para qualquer asneira proferida.

Zero para a caixa quer dizer que não acerta uma. :)

By jcd, at 6:14 da tarde
Claro, caro. Estava so' a pegar no titulo dentro do possivel para "expandir" um pouco o comentario. De qualquer forma, aqui mais do que "nao acertar", ele "mente", e julgo que o "Zero para a caixa" pode ser demasiado benevolente, por sugerir que ele apenas tivesse dito uma "bacorada", tipo "se aumentarmos os salarios, a riqueza do pais cresce".

Nao, ele disse uma "mentira factual". E isso nao deve deixar de ser frisado... a nao ser, claro, que ele tivesse em mente um "superavit de -12%". AI sim, tinha que lhe dar razao :)

By Tiago Mendes, at 6:23 da tarde
Por acaso, acho que ele não mentiu.

Simplesmente, não faz ideia do que fala...

By jcd, at 1:21 da tarde
"Por acaso, acho que ele não mentiu."

Eu também acho que ele não terá tido a "intenção" de mentir. Mas o que disse é uma mentira cabal. Daí eu ter referido a "mentira factual", para enfatisar o que foi dito, e não a intenção. Se isto não é da idade... ;)

By Tiago Mendes, at 1:38 da tarde

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