Metadiábloggo
- Estava a pensar... e se amanhã não tiver nada para escrever?
- Ora... se não tiveres nada mais que escrever, isso será o bastante.
- Hmmm, percebo... Posso usar o que me acabaste de dizer?
- O que me acabei de escrever, queres tu dizer? Claro que sim. Mas vê bem se aguentarás a fragilidade que os outros irão ler nisso.
- Ora... se não tiveres nada mais que escrever, isso será o bastante.
- Hmmm, percebo... Posso usar o que me acabaste de dizer?
- O que me acabei de escrever, queres tu dizer? Claro que sim. Mas vê bem se aguentarás a fragilidade que os outros irão ler nisso.
5 Comments:
(Gostei de assistir à construção ;) )
A fragilidade assumida ou posta a descoberto não será demonstrativa de um acto de coragem? A consciência da fragilidade não nos torna mais conhecedores de nós mesmos e, por isso, mais fortes?
By Anónimo, at 3:13 da tarde
(e demorou muitos "rounds" a construir :))
Percebo o teu ponto e concordo em parte. Apenas noto que não podemos relativizar em absoluto porque assim qualquer consciencialização se torna uma qualidade e não defeito. Não que eu diga que (alguma) fragilidade não possa ser uma qualidade, e acho que neste caso, sim, expô-la a nu, om mais ou menos subtrefúgios literários, possa ser um acto de coragem.
Só não podemos partir daí e começar a expor tudo e dizer que é tudo coragem :)
Uma questão interessante tem a ver com os defeitos em si, por exemplo, ser agressivo, ou egoísta. Será que assumir esses defeitos leva a uma melhor consideração da pessoa? ("sim, sou agressivo, mas ao menos assumo isso perfeitamente, querida"). Ou devia levar a uma desconsideração por essa pessoa estar consciente dos defeitos e ou não fazer o suficiente para os corrigi-los ou ser incapaz, tendo a vontade?
No fundo, o ponto é só um: há que enquadrar as coisas, como tu fizeste (e eu concordo) mas atentando no perigo de relativizar tudo.
By T. M., at 3:24 da tarde
Sim..tens razão...mas, no entanto, penso que há uma diferença importante: os defeitos notam-se (mesmo que não diga os meus, os outros vão aperceber-se deles...) as fragilidades (ou pelo menos algumas), podemos escondê-las, guardá-las só para nós, transparecendo que não padecemos desse mal... daí eu dizer que assumi-las não é uma coisa que toda a gente ande por aí a fazer...penso que as pessoas têm receio de reconhecer o fazer.
(e com isto já desviei um pouco a discussão que estava patente no post...)
By Anónimo, at 4:47 da tarde
Tens o direito de desviar o debate para onde quiseres, minha cara. O espaço aberto é isso mesmo. COncordo com o que dizes, de facto as fragilidades são mais passíveis de ser escondidas. Acho que é um ponto interessante (dialectis brings its fruits).
PS: leste o essay sobre a sexualidade? acho que o post não está muito atrativo, vou repensar. Ooops, já revelei mais coisas, socorro, sou um frágil! Mas corajoooooooso!! ;)
By T. M., at 4:54 da tarde
LOL!
(Sim, já tinha lido, mm antes de lavares a cara ao post. =) embora concorde que agora está mais apelativo.
Muito interessante...Sem complexos, bem escrito, ideias coerentes e sobre as quais se pode [deve] reflectir...e gostei particularmente das analogias, p.ex. a do jazz- pois claro, tinha de ser- e a comédia)
By Anónimo, at 6:20 da tarde
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