aforismos e afins

13 julho 2005

Jardim e os seus jardineiros

Da sua ilha, Jardim assiste a este espectáculo colectivo de cobardia que confirma o seu desprezo pela espécie de que ele faz parte. Porque, de tão indignados e ofendidos, de tão humilhados e vilipendiados, todos eles fazem aquilo que se faz na anedota: agarrem-me senão eu mato-o! Ou seja, eu não tenho coragem de fazer nada, alguém que faça qualquer coisinha por mim.