O paternalismo comunista no seu melhor
Os comunistas nunca conseguiram aprender o que é a «escolha livre», e muito menos a respeitar escolhas livres de cidadãos livres.
O paternalismo é algo genético para eles. Porque os indivíduos não são verdadeiramente livres quando são explorados pelo «grande capital». Parecem não perceber (ou aceitar) que sendo os juros de empréstimos contraídos uma das fontes de receita dos bancos, é natural - ceteris paribus - que um maior endividamento das famílias esteja associado a maiores lucros da banca. Ao comunista não interessa que esse endividamento tenha sido uma escolha livre, nem que seja esse endividamento que permite ao cidadão adquirir coisas que de outro modo não poderia comprar. Casas, carros, férias, o que quer que seja. Cada um compra o que quiser e puder.
Mas para o comunista basta saber que os bancos estão «mais gordos», independentemente da causa disso, porque tal «obesidade» é «moral e politicamente contraditório». E «nós», mesmo repudiando paternalismos e teorias de «vitimização» e «coitadinhos», sentimos dificuldade em não ter uma certa pena pelo (que o) homem (escreve).
[PS: Post actualizado. Obrigado ao JM e ao AAA pelas referências.]
O paternalismo é algo genético para eles. Porque os indivíduos não são verdadeiramente livres quando são explorados pelo «grande capital». Parecem não perceber (ou aceitar) que sendo os juros de empréstimos contraídos uma das fontes de receita dos bancos, é natural - ceteris paribus - que um maior endividamento das famílias esteja associado a maiores lucros da banca. Ao comunista não interessa que esse endividamento tenha sido uma escolha livre, nem que seja esse endividamento que permite ao cidadão adquirir coisas que de outro modo não poderia comprar. Casas, carros, férias, o que quer que seja. Cada um compra o que quiser e puder.
Mas para o comunista basta saber que os bancos estão «mais gordos», independentemente da causa disso, porque tal «obesidade» é «moral e politicamente contraditório». E «nós», mesmo repudiando paternalismos e teorias de «vitimização» e «coitadinhos», sentimos dificuldade em não ter uma certa pena pelo (que o) homem (escreve).
[PS: Post actualizado. Obrigado ao JM e ao AAA pelas referências.]
7 Comments:
Tu avisas quando reeditas um post?
cada um dos meus e' reeditado pelo menos duas ou tres vezes. `As vezes bem mais do que isso.
By Anónimo, at 8:04 da tarde
Só por esse teu comentário já tinha valido a pena!!
Eu reedito um post em média umas 10 vezes, logo que o publico. Acho que há uma certa estética no publicar, nos parágrafos, nas linhas, isso tudo.
Neste caso apenas "avisei" dado o JM ter feito a referência a while a go, e eu ter resolvido "polir" o texto, que tinha sido escrito muito à pressa logo de manhã e não revisto. Eis a razão, humildemente me acuso: apenas para estar tão bom como eu poderia tê-lo feito logo se não tivesse tido outras prioridades :)
By Tiago Mendes, at 8:11 da tarde
"Eu reedito um post em média umas 10 vezes, logo que o publico. Acho que há uma certa estética no publicar, nos parágrafos, nas linhas, isso tudo."
Isso que dizes e' verdade, mas a mim o que me mata sao mesmo as gralhas. Fico perdido quando encontro uma que pode ser confundida com um erro gramatical.
Alem disso depois de o meu pai ter comecado a escrever aquelas cronicas semanais sobre a lingua portuguesa, tenho uns quantos leitores que se dedicam a descobrir gralhas e supostos erros ortograficos e gramaticais. Nem fazes ideias dos autenticos preciosismos que recebo por e-mail.
By Anónimo, at 9:02 da tarde
Sim, isso é o pior... e ao teclado é bastante mais fácil do que por vezes pensamos. A crónica de hoje do teu pai está muito interessante. Já li 2 vezes :) Fico à espera da parte II.
By Tiago Mendes, at 9:04 da tarde
parte III, esta foi a parte II. A parte I foi a da semana passada.
By Anónimo, at 9:52 da tarde
Os gajos do Café Hayek costumam chamar a isto McDonalds' economics (como é que se traduz economics para português?):
se as pessoas estão gordas por comerem muitos hamburgueres, a culpa é da McDonalds'. Afinal de contas, todos somos obrigados a lá comer.
By Anónimo, at 10:03 da tarde
LA-C: oops, sorry, my distraction :)
Luispedro: gostei da expressão, confesso que não conhecia, mas aplica-se que nem uma luva.
By Tiago Mendes, at 11:26 da tarde
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