aforismos e afins

28 outubro 2005

Cenarização

Imaginemos a situação (cada vez mais provável) de Manuel Alegre ultrapassar Soares e eventualmente ser necessária uma segunda volta (pouco provável). Será que o então (auto) designado «acto poético» se transformará em pose que assuma a possibilidade real de ser presidente? É que uma coisa é fazer uma candidatura de protesto. Outra é ter a (des)agradável surpresa de ver que afinal os poucos que queriam protestar cresceram desmesuradamente. Quem resolve o paradoxo?