Concerto nº 3
Diferenças à parte, claro, sinto-me um pouco como naquela cena linda do filme «O pianista», em que impedido de fazer qualquer ruído que fosse, o jovem músico judeu se senta ao piano e voa com as mãos pelo teclado, através da memória e da imaginação que ele reproduz. Meio triste porque me esqueci das colecções dos concertos de «Rach» em Portugal, resta-me «cantá-los para dentro». E depois ponho-me a pensar como seria se fôssemos surdos e se não tivéssemos memória.
7 Comments:
Descansa que esses cd`s estão bem entregues , que é como quem diz, obrigado ; )
No filme do Polansky é o exercício do cantar para dentro que mantém viva a música ,a esperança talvez... e é também nesse silêncio que sentimos a força da personagem.
By Anónimo, at 11:32 da tarde
Isso mesmo... esse silêncio, essa paz cheia de esperança de um dia poder voltar a ser-por-entre-os-dedos...
By T. M., at 12:07 da manhã
Se não tivéssemos memória seríamos um pedaço de chicha ambulante que só existiria em cada momento presente. Ora o presente é a coisa mais volátil de todas. Seríamos nada, porque nem nos lembraríamos de ser.
By Ginja, at 12:32 da manhã
Lindo, Ginja! Adorei o "chicha ambulante", tu mete-me direitos de autor nisso!!
Sem memória não sei se poderíamso de facto ter consciência de alguma coisa, seríamos uns precoces Parkinsonianos, perdidos no mundo...
By T. M., at 12:35 da manhã
(Hmmm....Acho que vou pedir esses CD´s emprestados a «alguém»... ;) )
By Anónimo, at 1:25 da tarde
Mas tu toma bem conta deles, ouviste? ;)
By T. M., at 2:14 da tarde
Don´t worry =)
By Anónimo, at 12:57 da manhã
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