Muito fraquinho e particularmente patética aquela parte do "prof ou dr" relativamente ao Prof. JCE.
As "Fernandas Câncios" deste país vão ter de se habituar que os tempos estão a mudar. A festa pode ainda estar para durar mas cada vez vai ser mais difícil lançarem os foguetes e um dia destes pode ser que tenham de ir apanhar as canas...
André... um pouco de humor, please. Não achei nem ofensivo, nem excessivo, nem demasiado humorístico, o apontamento do "dr. ou prof. dr.", mas dado o estilo meio pedante meio fetiche das cróncias de JCE, acho que estava mais que adequado. OU há vacas sagradas? Queres ser o arauto do politicamente correcto? :)
Acho que ela faz uma análise "fundamentada" com a qual obviamente não espero que concordes. De resto, não faço ideia quem ela seja e acho que o teu comentário das canas é excessivo - calma, rapaz! A sugestão de leitura não reivindicava (nem muito menos apoiava) qualquer "revolução"!
Era um mero texto. O teu ataque ad hominem é um pouco à la barricada, não leves a mal.
defender a câncio é tarefa árdua porque ele é tão previsível na sua agressividade e tão repetitiva nas causas que defende, acho que aquilo é uma grande encenação: encontrou o nicho de mercado das minorias, é aclamada pela ILGA e fica toda contente por andar a distribuir abaixo assinados para mudar o mundo ... concordo com o andré e acho que ela se acha imensa graça a ela mesma mas eu francamente não me revejo naquele estilo (embora até posssa concordar com uma ou outra ideia) Manuel Pimenta ps: e depois tem aquela cara de má :-)
Eu so' li dois textos da FC tem toda a minha vida: este e o que versava o artigo do MST. Desconhecia-a, nao conheco a cara dela [mas confio na sua analise :)] , acho que e' jornalista do Publico, right? Nao sei que causas e' que ela defende ou deixa de defender, embora imagine, sobretudo com a agresividade dela.
Eu nao defendi a "pessoa", alias, defender pessoas e' coisa que nao faco habitualmente. Acho que as ideias que la' estao, malgrado o estilo por vezes desnecessariamente corrosivo (mas com alguma graca, ainda que nao, naturalmente, para quem discorde profundamente dela), tem algum fundamento.
Ou seja, acho que ate' concordo consigo, embora a mim me seja indiferente o que a pessoa e' ou o que faz para alem daquilo que escreveu. Ja' sei que havera' muitos leitores a cahar que ultimamente ando numa deriva esquerdista-jacobina, com recomendacoes de leitura meio estranhas, mas nao me preocupo muito com isso.
Defendo o laicismo do estado, sem exageros, mas sem medos. Se a reaccao dela e' agressiva, deixemos a agressividade e foquemos as ideias.
Para mim muito mais agressivo que o "estilo" e' a agressividade da desonestidade intelectual em artigos como os de Ferreira Leite e Bagao Felix. Nao todos, que os houve com pes e cabeca. Nao e' a discordancia que dita a honestidade intelectual mas sim o uso ee abuso de falacias e demagogica.
Caro Tiago Faz um google acerca desse jornalista (DN acho) e ficas assustado, só escreve contra a Igreja, a favor de gays e casamentos, sobre sida, sobre violência na família, enfim, é mesmo cansativa, enjoativa mesmo! voltarei Manuel P.
Vou fazer uma pesquisa, caro Manuel. No entanto, e antes de a fazer, acho que como liberal e economista que sou, nao so' nao posso criticar como ate' compreendo especialmente bem a especializacao que certas pessoas fazem em determinados temas.
Cada um fala e escreve do que quer, e eu respeito a hierarquia de valores de cada um. Ha' quem prefira falar dos direitos gays, ou da opressao da Igreja, ou dos impostos altos, ou da liberdade ou falta dela. Nao critico "por si so".
(percebo o seu ponto... nao me leve demasiado 'a letra, atencao)
Por exemplo, Joao Carlos Espada escreve sempre mas sempre sobre os mesmos temnas e eu continuo a le-lo sempre, geralmente com agrado, ainda que discorde, mas nunca me passou pela cabeca "atirar" isso contra ele. Cada um fala do que quer, e, esperancosamente, do que "pode".
O resto, julgo eu, sao tricas mais ou menos de barricada. Vou entao pesquisar a "peca" :)
Ainda um outro exemplo, caro Manuel: Medina Carreira. Nao ha escritura do homem que nao diga a mesma coisa, com as mesmas taxas de crescimento (ainda bem, e' sinal de coerencia e que as contas estao bem), e com os mesmos quadros e graficos de apoio (idem).
Estaria o Manuel disponivel para criticar Medina Carreira por ser tao monotematico?
O problema nao esta' em assunto A ser mais ou menos importante que B. Por duas razoes. A primeira e' simplesmente a soberania do individuo. Eu, INDEPENDENTEMENTE do tema, sinto-me legitimado a criticar: i) as premissas ii) a validade logico-formal do argumento iii) o tom usado
Nao acho que em geral se possa criticar a "escolha" do tema de cada pessoa. Claro que no debate politico isto tem limites. Por exemplo, eu fui um dos criticos (ou "apitadeiros", como queiram) a apontar o "silencio" de certa direita liberal quanto 'a questao do beijo de Gaia. Aqui, critiquei uma escolha, neste caso, um silencio/omissao.
Mas julgo que as pessoas tem obvimamente direito a escolher sobre o que falam e que a critica a isso deve ser bastante limitada, e sobretudo nao "ad hominem" mas sim centraada no tema que se falou (ou nao).
A segunda razao e' o pluralismo. Ainda bem que temos pessoas que, tendo (o que e' natural) preferencias diferentes, as conseguem expressar na praca publica. Se de forma exagerda, isso e' outra questao. Mas prefiro ate' elogiar a coerencia de alguem que se bate por um tema em concreto (porque isso demonstra 'a partida interesse real por ele, mesmo que nao concordemos), do que alguem que escreve por tudo e por nada (eventualm,ente sugerindo que es escreve so' por escrever).
Julgo que o mais dificil num debate, e sobretudo em Portugal, e' respeitar o outro lado da barricada, mesmo que se discorde. Eu nao me importo nada que a Fernanda Cancio fale apenas de temas A ou B (como disse, so' li 2 pecas dela e nao tenciono pesquisar muito), assim como nao me importo que 'a direita se fale de impostos e da questao do aborto de forma C ou D.
13 Comments:
Muito fraquinho e particularmente patética aquela parte do "prof ou dr" relativamente ao Prof. JCE.
As "Fernandas Câncios" deste país vão ter de se habituar que os tempos estão a mudar. A festa pode ainda estar para durar mas cada vez vai ser mais difícil lançarem os foguetes e um dia destes pode ser que tenham de ir apanhar as canas...
By André Azevedo Alves, at 10:00 da tarde
André... um pouco de humor, please. Não achei nem ofensivo, nem excessivo, nem demasiado humorístico, o apontamento do "dr. ou prof. dr.", mas dado o estilo meio pedante meio fetiche das cróncias de JCE, acho que estava mais que adequado. OU há vacas sagradas? Queres ser o arauto do politicamente correcto? :)
Acho que ela faz uma análise "fundamentada" com a qual obviamente não espero que concordes. De resto, não faço ideia quem ela seja e acho que o teu comentário das canas é excessivo - calma, rapaz! A sugestão de leitura não reivindicava (nem muito menos apoiava) qualquer "revolução"!
Era um mero texto. O teu ataque ad hominem é um pouco à la barricada, não leves a mal.
By Tiago Mendes, at 10:32 da tarde
Ainda bem que é o último texto.
By Anónimo, at 8:56 da manhã
The "latest", not (necessarily)the "last" :)
By Tiago Mendes, at 9:20 da manhã
defender a câncio é tarefa árdua porque ele é tão previsível na sua agressividade e tão repetitiva nas causas que defende, acho que aquilo é uma grande encenação: encontrou o nicho de mercado das minorias, é aclamada pela ILGA e fica toda contente por andar a distribuir abaixo assinados para mudar o mundo ... concordo com o andré e acho que ela se acha imensa graça a ela mesma mas eu francamente não me revejo naquele estilo (embora até posssa concordar com uma ou outra ideia)
Manuel Pimenta
ps: e depois tem aquela cara de má :-)
By Anónimo, at 1:36 da tarde
O post é uma desgraça. Ela devia mas é comer uns diospiros para ver se lhe adoçavam a escrita:)
By RAF, at 4:13 da tarde
"e o meu pai subia a um escadote para me colher o pecado."
e esta da câncio no gloria fácil ?: já estou como diz aqui alguém: particularmente poético: ih ih ih ih ih (freud deve explicar)
By Anónimo, at 4:17 da tarde
Caro Manuel Pimenta,
Eu so' li dois textos da FC tem toda a minha vida: este e o que versava o artigo do MST. Desconhecia-a, nao conheco a cara dela [mas confio na sua analise :)] , acho que e' jornalista do Publico, right? Nao sei que causas e' que ela defende ou deixa de defender, embora imagine, sobretudo com a agresividade dela.
Eu nao defendi a "pessoa", alias, defender pessoas e' coisa que nao faco habitualmente. Acho que as ideias que la' estao, malgrado o estilo por vezes desnecessariamente corrosivo (mas com alguma graca, ainda que nao, naturalmente, para quem discorde profundamente dela), tem algum fundamento.
Ou seja, acho que ate' concordo consigo, embora a mim me seja indiferente o que a pessoa e' ou o que faz para alem daquilo que escreveu. Ja' sei que havera' muitos leitores a cahar que ultimamente ando numa deriva esquerdista-jacobina, com recomendacoes de leitura meio estranhas, mas nao me preocupo muito com isso.
Defendo o laicismo do estado, sem exageros, mas sem medos. Se a reaccao dela e' agressiva, deixemos a agressividade e foquemos as ideias.
Para mim muito mais agressivo que o "estilo" e' a agressividade da desonestidade intelectual em artigos como os de Ferreira Leite e Bagao Felix. Nao todos, que os houve com pes e cabeca. Nao e' a discordancia que dita a honestidade intelectual mas sim o uso ee abuso de falacias e demagogica.
PS: volte sempre.
By Tiago Mendes, at 4:28 da tarde
Caro Tiago
Faz um google acerca desse jornalista (DN acho) e ficas assustado, só escreve contra a Igreja, a favor de gays e casamentos, sobre sida, sobre violência na família, enfim, é mesmo cansativa, enjoativa mesmo!
voltarei
Manuel P.
By Anónimo, at 6:57 da tarde
Vou fazer uma pesquisa, caro Manuel. No entanto, e antes de a fazer, acho que como liberal e economista que sou, nao so' nao posso criticar como ate' compreendo especialmente bem a especializacao que certas pessoas fazem em determinados temas.
Cada um fala e escreve do que quer, e eu respeito a hierarquia de valores de cada um. Ha' quem prefira falar dos direitos gays, ou da opressao da Igreja, ou dos impostos altos, ou da liberdade ou falta dela. Nao critico "por si so".
(percebo o seu ponto... nao me leve demasiado 'a letra, atencao)
Por exemplo, Joao Carlos Espada escreve sempre mas sempre sobre os mesmos temnas e eu continuo a le-lo sempre, geralmente com agrado, ainda que discorde, mas nunca me passou pela cabeca "atirar" isso contra ele. Cada um fala do que quer, e, esperancosamente, do que "pode".
O resto, julgo eu, sao tricas mais ou menos de barricada. Vou entao pesquisar a "peca" :)
By Tiago Mendes, at 7:12 da tarde
Ainda um outro exemplo, caro Manuel: Medina Carreira. Nao ha escritura do homem que nao diga a mesma coisa, com as mesmas taxas de crescimento (ainda bem, e' sinal de coerencia e que as contas estao bem), e com os mesmos quadros e graficos de apoio (idem).
Estaria o Manuel disponivel para criticar Medina Carreira por ser tao monotematico?
O problema nao esta' em assunto A ser mais ou menos importante que B. Por duas razoes. A primeira e' simplesmente a soberania do individuo. Eu, INDEPENDENTEMENTE do tema, sinto-me legitimado a criticar:
i) as premissas
ii) a validade logico-formal do argumento
iii) o tom usado
Nao acho que em geral se possa criticar a "escolha" do tema de cada pessoa. Claro que no debate politico isto tem limites. Por exemplo, eu fui um dos criticos (ou "apitadeiros", como queiram) a apontar o "silencio" de certa direita liberal quanto 'a questao do beijo de Gaia. Aqui, critiquei uma escolha, neste caso, um silencio/omissao.
Mas julgo que as pessoas tem obvimamente direito a escolher sobre o que falam e que a critica a isso deve ser bastante limitada, e sobretudo nao "ad hominem" mas sim centraada no tema que se falou (ou nao).
A segunda razao e' o pluralismo. Ainda bem que temos pessoas que, tendo (o que e' natural) preferencias diferentes, as conseguem expressar na praca publica. Se de forma exagerda, isso e' outra questao. Mas prefiro ate' elogiar a coerencia de alguem que se bate por um tema em concreto (porque isso demonstra 'a partida interesse real por ele, mesmo que nao concordemos), do que alguem que escreve por tudo e por nada (eventualm,ente sugerindo que es escreve so' por escrever).
Julgo que o mais dificil num debate, e sobretudo em Portugal, e' respeitar o outro lado da barricada, mesmo que se discorde. Eu nao me importo nada que a Fernanda Cancio fale apenas de temas A ou B (como disse, so' li 2 pecas dela e nao tenciono pesquisar muito), assim como nao me importo que 'a direita se fale de impostos e da questao do aborto de forma C ou D.
Bolas, que escrevo muito :)
Um abraco,
By Tiago Mendes, at 7:48 da tarde
Descobri que e' reporter no Diario de Noticias.
Agradou-me ver este link:
http://gloriafacil.blogspot.com/2005/11/f-premiada-com-um-arco-ris.html
Acho que ela fez um trabalho meritorio e subscrevo tudo o que esta' dito nesta peca. T-U-D-O.
podem-me atacar agora :)
By Tiago Mendes, at 8:09 da tarde
Já agora, consta que é a segunda-dama (não é que eu compre a VIP e similares, mas estão expostas junto à caixa regitadora dos supermercados)
By Miguel Madeira, at 12:01 da manhã
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