Dia de Camões (2)
«Porque amo tanto o meu país? Ele deu-me a língua, ou seja o mundo que ela me escolheu. Deu-me a terra e o mar e a montanha e tudo o que na paisagem o nos seres meus irmãos é na realidade da pessoa que sou, a identidade com que me reconheço. Deu-me pois a vida toda para eu depois a poder reinventar. Assim amo o meu país porque sou eu.» [Vergílio Ferreira, «Escrever», # 59, pg. 45]
1 Comments:
Também sinto o mesmo, e aliás praticamente só leio para isso: encontrar outras vozes a falar por mim. Ler é descobrirmo-nos nas palavras alheias. Seja na esuridão de Dostoievsky, na ironia de Saramago ou na doçura do Mia Couto. Mas de facto o Vergílio Ferreira (a)parece muito como esse "irmão mais velho", concordo.
By T. M., at 8:06 da tarde
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