(Escre)ver-me
Será mesmo que não há coincidências? Ora vejam só:
1. Hoje falava com uma amiga exactamente sobre isso - o significado da «coincidência», de existir (nomeadamente, a posteriori) ou não ;
2. Numa pesquisa no Yahoo sobre Vergílio Ferreira encontrei um blog que me chamou a atenção por isto, que parece pouco e é muito: o seu nome é formalmente aquilo que eu gostaria de ter escrito se tivesse tido inspiração para tal. Porque adoro utilizar os parêntesis para construir interpretações preci(o)sas contidas numa só palavra;
3. A autora deste blog tem o mesmo apelido que eu;
4. Tem também o nome próprio da minha irmã mais velha;
5. Mais importante que isso, gosta de poesia;
6. Ainda mais importante, gosta de Pessoa e de Vergílio Ferreira;
7. Não desdenha um bom aforismo nem uma sublinhada citação;
8. Que escreveu recentemente sobre o tema da prostituição que eu tratei aqui, em resposta a textos de outras bloggers;
9. Que escolheu o mesmo poema de Eugénio de Andrade que eu publiquei em homenagem noutro blog meu;
10. Que tem, na escrita, uma postura que julgo parecida com a minha, de descoberta do próprio autor - o tal «ver-se» através do que «escrever-se» que ela brilhantemente sumariou no nome do blog;
11. E cujo layout é idêntico ao original deste blog onde escrevo.
Com tanta (e tão nobre) incidência comum, como não acreditar que «[não] há co[-]incidências», cara Marta? E depois... a [re]incidência de voltar a esse teu escrever assustadoramente fascinante...
1. Hoje falava com uma amiga exactamente sobre isso - o significado da «coincidência», de existir (nomeadamente, a posteriori) ou não ;
2. Numa pesquisa no Yahoo sobre Vergílio Ferreira encontrei um blog que me chamou a atenção por isto, que parece pouco e é muito: o seu nome é formalmente aquilo que eu gostaria de ter escrito se tivesse tido inspiração para tal. Porque adoro utilizar os parêntesis para construir interpretações preci(o)sas contidas numa só palavra;
3. A autora deste blog tem o mesmo apelido que eu;
4. Tem também o nome próprio da minha irmã mais velha;
5. Mais importante que isso, gosta de poesia;
6. Ainda mais importante, gosta de Pessoa e de Vergílio Ferreira;
7. Não desdenha um bom aforismo nem uma sublinhada citação;
8. Que escreveu recentemente sobre o tema da prostituição que eu tratei aqui, em resposta a textos de outras bloggers;
9. Que escolheu o mesmo poema de Eugénio de Andrade que eu publiquei em homenagem noutro blog meu;
10. Que tem, na escrita, uma postura que julgo parecida com a minha, de descoberta do próprio autor - o tal «ver-se» através do que «escrever-se» que ela brilhantemente sumariou no nome do blog;
11. E cujo layout é idêntico ao original deste blog onde escrevo.
Com tanta (e tão nobre) incidência comum, como não acreditar que «[não] há co[-]incidências», cara Marta? E depois... a [re]incidência de voltar a esse teu escrever assustadoramente fascinante...
1 Comments:
A propósito deste post e lembrando também o que falei com a Isabela sobre (temer) ser (ou parecer) ridículo, quanto a mim um dos mais naturais sentimentos humanos, deixo esta frase de Soren Kierkegaard:
"To dare is to lose one's footing momentarily. To not dare is to lose oneself."
By Tiago Mendes, at 2:49 da manhã
Enviar um comentário
<< Home