Blair, (o) liberal
«Blair, um caso notável de inteligência e manha, entendeu que a única forma de esmagar os conservadores passava por lhes roubar o cardápio. Que o mesmo é dizer: abandonar a velha retórica trabalhista (e centralista) em nome de um inusitado amor à iniciativa privada e ao mercado. A coisa deixou a velha ala marxista compreensivelmente a tremer. Mas Blair não tremeu. Pelo contrário: com Hayek debaixo do braço e Margaret Thatcher no coração, o nosso Tony seguiu em frente.» [João Pereira Coutinho, Expresso]
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