As mulheres e o feminismo
Num artigo bem feminista, Clara Ferreira Alves insurgiu-se com uma declaração algo infeliz do presidente da Harvard University. Aqui está o post que eu escrevi sobre isso, e aqui o post sobre um artigo que uma estudante de Oxford (que desconheço) também escreveu sobre essa polémica. Sugiro que leiam os dois posts inteiros (e o artigo todo, já agora) antes de tirarem conclusões - o artigo da estudante está muito bem escrito e é muito interessante de ler.
A minha mensagem é muito simples: sou o máximo que se pode ser a favor da igualdade de oportunidades entre os dois sexos, e concordo que ainda há muito por fazer. Não sou é a favor de desonestidades intelectuais onde quer que seja.
E, querer impor à partida a igualdade entre homens e mulheres em tudo simplesmente porque deve ser assim - um suposto «imperativo moral» - é uma forma de impostura intelectual. Já lá vai o tempo em que o sábio bebeu a cicuta para ficar de bem consigo próprio...
Hoje é calar e andar, cavalgando sorridentemente a onda do politicamente correcto para não chatear ninguém, mesmo se o conhecimento científico porventura indicar - repito: porventura - haver diferenças significativas entre os homens e as mulheres.
Eu não quero viver num mundo onde sacrificamos a verdade ao bem-estar esponjoso duma (ir)realidade sonhada. Eu também quero um mundo perfeito, onde todos olharemos de igual para igual, mas no respeito e na convivência, não na construção de cada um nem na imposição de padrões de comportamento, que vão contra o princípio base da liberdade individual e soberania da escolha. Um mundo onde não se procure e, pior, onde se deturpe ou se negue a verdade nunca pode ser perfeito. Pelo menos para mim.
A minha mensagem é muito simples: sou o máximo que se pode ser a favor da igualdade de oportunidades entre os dois sexos, e concordo que ainda há muito por fazer. Não sou é a favor de desonestidades intelectuais onde quer que seja.
E, querer impor à partida a igualdade entre homens e mulheres em tudo simplesmente porque deve ser assim - um suposto «imperativo moral» - é uma forma de impostura intelectual. Já lá vai o tempo em que o sábio bebeu a cicuta para ficar de bem consigo próprio...
Hoje é calar e andar, cavalgando sorridentemente a onda do politicamente correcto para não chatear ninguém, mesmo se o conhecimento científico porventura indicar - repito: porventura - haver diferenças significativas entre os homens e as mulheres.
Eu não quero viver num mundo onde sacrificamos a verdade ao bem-estar esponjoso duma (ir)realidade sonhada. Eu também quero um mundo perfeito, onde todos olharemos de igual para igual, mas no respeito e na convivência, não na construção de cada um nem na imposição de padrões de comportamento, que vão contra o princípio base da liberdade individual e soberania da escolha. Um mundo onde não se procure e, pior, onde se deturpe ou se negue a verdade nunca pode ser perfeito. Pelo menos para mim.
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