aforismos e afins

09 outubro 2005

Autárquicas (5)

Também me irrita profundamente o paternalismo de certos apelos (para não falar das críticas) à abstenção, como refere um leitor no Abrupto. Todas as escolhas são legítimas, mesmo a de "não escolher". A ressalva será que quem se abstém não tem direito a queixar-se dos resultados pelos quais não é responsável, tal como quem vota também não pode deitar a "culpa" das suas tristezas nos que ficaram em casa. Como o povo não é lá muito sereno, podemos liberalmente recomendar: vote com moderação.