Aos austríacos e demais reducionistas
Falácia da Composição:
«Por as partes de um todo terem uma certa propriedade, argumenta-se que o todo tem essa mesma propriedade. Esse todo pode ser tanto um objecto composto de diferentes partes, como uma colecção ou conjunto de membros individuais.»
Exemplo: As células não têm consciência. Portanto, o cérebro, que é feito de células, não tem consciência.
Tenho a certeza que há muito boa gente por aí que sente uns prazeres especiais - mesmo "divinais" - em sugerir recorrentemente argumentos reducionistas deste género. Convido-os, a eles e aos demais interessados, a estarem atentos à crítica que o João se prepara para fazer à muito falada Escola Austríaca. O convite ao debate é feito aqui, e o primeiro capítulo já está disponível. Estou seguro que o Manuel Pinheiro vai apreciar a contribuição.
Ao João, digo isto: força nas canelas. Sobe-me essa montanha com muito garra, mas em ritmo controlado, sem perder de vista o pelotão. Uma boa fuga, sabes bem, não pode ser reducionista: tem de atender ao todo que a justifica e lhe dá significado. O que fará a estapa ter ainda maior emoção. Aqui do carro de apoio, como sempre, contarás com todo o carburante que conseguir dar para essa esforçada, necessária, e meritória combustão.
«Por as partes de um todo terem uma certa propriedade, argumenta-se que o todo tem essa mesma propriedade. Esse todo pode ser tanto um objecto composto de diferentes partes, como uma colecção ou conjunto de membros individuais.»
Exemplo: As células não têm consciência. Portanto, o cérebro, que é feito de células, não tem consciência.
Tenho a certeza que há muito boa gente por aí que sente uns prazeres especiais - mesmo "divinais" - em sugerir recorrentemente argumentos reducionistas deste género. Convido-os, a eles e aos demais interessados, a estarem atentos à crítica que o João se prepara para fazer à muito falada Escola Austríaca. O convite ao debate é feito aqui, e o primeiro capítulo já está disponível. Estou seguro que o Manuel Pinheiro vai apreciar a contribuição.
Ao João, digo isto: força nas canelas. Sobe-me essa montanha com muito garra, mas em ritmo controlado, sem perder de vista o pelotão. Uma boa fuga, sabes bem, não pode ser reducionista: tem de atender ao todo que a justifica e lhe dá significado. O que fará a estapa ter ainda maior emoção. Aqui do carro de apoio, como sempre, contarás com todo o carburante que conseguir dar para essa esforçada, necessária, e meritória combustão.
2 Comments:
"«Por as partes de um todo terem uma certa propriedade, argumenta-se que o todo tem essa mesma propriedade. Esse todo pode ser tanto um objecto composto de diferentes partes, como uma colecção ou conjunto de membros individuais.»
Exemplo: As células não têm consciência. Portanto, o cérebro, que é feito de células, não tem consciência."
Vejo entao que concordas com a ideia de que a Macro-economia e' mais do que Micro-economia agregada...
By Anónimo, at 12:57 da tarde
Eu concordo é que a Microeconomia agregada é mais do que a soma das partes individuais... quer por efeitos estratégicos, quer pelo que o "conjunto" traz de novo...
...agora chamar a essa agregação Macroeconomia é um passo não necessariamente lógico.
Prefiro o Schelling, e esse grande livro: "Micromotives and Macrobehaviour".
Mas claro que percebo o que dizes e não posso discordar "completamente". Só queria alertar para o facto de não haver conexão lógica... a não ser que definas Macroeconomia nesse sentido. O que é "natural", mas não necessariamente imediato...
By Tiago Mendes, at 1:32 da tarde
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