A decência
«Aprender a pensar implica uma atitude de liberdade interior perante os acontecimentos. Fomos criados numa cultura homofóbica; é nítida a dificuldade que muita gente ainda tem - gente até culta e moderna e não sei que mais - de olhar serenamente para o amor e as relações entre pessoas do mesmo sexo. Há mesmo quem brade não ter «qualquer orientação sexual homofóbica», como se até a homofobia fosse uma questão de orientação sexual. Sexo, sexo, sexo: é esse o grande fantasma homofóbico. Tudo o que sentem e expressam os homossexuais é carne, perversão, em última análise, chicote... Este preconceito entronca noutro, o do «exibicionismo» particular dos homossexuais. Ora, há exibicionistas e púdicos em todas as orientações sexuais - e os jovens tendem a ser mais exuberantes na expressão dos afectos do que os adultos. Caso a homofobia disfarçada neste «politicamente correcto» de emergência fizesse lei, acabariam os beijos juvenis que tanto animam o nosso desanimado território nacional.»
A crónica completa de Inês Pedrosa no Expresso disponível aqui.
A crónica completa de Inês Pedrosa no Expresso disponível aqui.
2 Comments:
NAo sei se gosto muito do tom deste artigo. será que é mais uma pseudo-tolerante?
By Anónimo, at 2:55 da tarde
De todo o lado se ergue a bandeira do orgulho gay. O que é que se passa com a sociedade moderna. Porque é que a mente lieral "progressista" da nossa civilização ocidental está a pender para o Gay. Estamos a pedir que a invasão do Oriente sobre o Ocidente se processe "por trás". Gays sempre os houve mas não precisam de se exibir tanto. Deixem os gadgets em casa...
By Anónimo, at 10:27 da manhã
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