aforismos e afins

02 março 2006

Aplaudo

O melhor artigo que já li de Joana Amaral Dias.

15 Comments:

  • Hum... agora sou eu que não percebo a tua "agenda" >)

    By Blogger AA, at 4:01 da tarde  

  • É irónico, espero.

    Pelo menos, no ponto 7 discordo completamente da ironia da JAD já que leva o assunto para a adopção e aqui sou completamente contra. No resto até lhe dou razão apesar de discordar da forma (não do conteúdo), é o estilo bloco.

    By Anonymous Anónimo, at 4:12 da tarde  

  • Como assim, meu caro? O meu blog e' muito claro em muita coisa. Nao entre em lutas de barricada, nem tneho agenda, mas tambem nao deixo de dizer o que tenho a dizer porque esta na moda ou deixa de estar. Acho muito mal que Portugal seja tao homofobico quanto e'. Ja' escrevi sobre isso muito. Como liberal "tolerante" que sou, acho que e' um tema mais importante do que outros pensam, sobretudo os conservadores. Alias, nunca escondi que NAO sou conservador, mas liberal. Nao me interessam muito os rotulos, mas estarei algures entre o liberal-classico e o liberal-social. Ja' escrevi (muito, ate) mal da JAD, como do Daniel Oliveira, como do BE. Repito: nao tenho "agenda". Acho o artigo dela muito bom. Muito bem conseguido na forma. Ve-se que esta' ali muito trabalho, e quanto a mim resulta.

    Tenho pena, de facto, que Portugal seja tao retrogado nas questoes ligadas 'a sexualidade, e como ja' disse varias vezes, apoio o Pedro Mexia quando ele defende que antes de saber se queremos mais ou menos estado (liberalismo "economico", ou melhor, na "esfera economica"), temos de nos perguntar que sociedade queremos ter (liberalismo "social", ou melhor, liberalismo na "esfera social").

    A mim e' que me custa um pouco ler esse teu comentario, mas nao leves a mal. Se ha' algo que eu nao compreende e' certa direita (isto nao e' para ti, e' mais para os Acidentais, Blasfemos e Insurgentes) que acham muito "politicamente incorrecto", aplaudindo bravamente, em consonancia, aqueles que se manifestam contra direitos gay, etc. Tal como aplaudiram o Jose Manuel Fernandes, que TEM RAZAO nas criticas 'a sondagem, mas que tira conclusoes e enquadra a questao quanto a mim duma forma errada.

    Recomendo a este proposito o Bernardo:

    http://notasvarias.blogspot.com/2006/02/m-agenda-do-director-do-pblico.html

    Gostava que na tua agenda tambem estivesse esta "causa" (sim, podemos chamar-lhe causa, como podemos chamar causa 'a introducao dos "cheques ensino" ou da "flat rate"), que tem a ver com o que de mais profundo toca nas pessoas. Se ser a favor duma menor discriminacao duma coisa que nem sequer se escolhe nao e' ser liberal, entao nao sei o que e' ser liberal.

    E estou-me marimbando para Renas e Veados (que nem sequer leio), ou para o Bloco de Esquerda, ou Aspirinas B ou C (Que tambem nao leio), ou par aos BIchos Carpinteiros (que tambem nao leio). Aqui pensa-se por cabeca propria. Essa e' a unica agenda que tenha. As consequencias, posso bem com elas.

    Por definicao.

    By Blogger Tiago Mendes, at 4:13 da tarde  

  • "É irónico, espero."

    Nao e' ironico, e alias nao vejo como um leitor atento pudesse julgar tal, caro brmf...

    "Pelo menos, no ponto 7 discordo completamente da ironia da JAD já que leva o assunto para a adopção e aqui sou completamente contra. No resto até lhe dou razão apesar de discordar da forma (não do conteúdo), é o estilo bloco."

    Eu acho o contrario: acho que esta' muito bem conseguido, devido a tres coisas:
    - estrutura
    - ironia e humor
    - exaustividade
    - exemplos e analogias bem encontradas

    Quanto 'a adopcao, escrevi sobre isso ha' tempos, acho que tambem teras lido. La' esta' a minha opiniao.

    http://aforismos-e-afins.blogspot.com/2005/12/lgica-do-direito-adopo.html

    By Blogger Tiago Mendes, at 4:18 da tarde  

  • Concordo com o comentario do Tiago que penso que devia passar para post.
    Na minha opiniao, os artigos da Joana costumam ser muito bons. Quando com eles concordamos deixam de ser muito bons e passam a ser excelentes. E' o caso deste.

    By Blogger Luís Aguiar-Conraria, at 4:31 da tarde  

  • Obrigado, Luis. COmo deves ter calculado (e j'a me vais conhecendo bem...), a rsposta ao AA saiu de rajada. Estava tentado a nao escrever, porque as "violacoes" 'a sabatica vao-se acumulando desgracadamente. Mas o tema e' importante.

    So' posso pedir ao Antonio e a outros "do contra" (digo isto com amizade) que me "provoquem" mais, exercam o contraditorio, para depois escrever algo mais abrangente.

    Abraco a todos.

    PS: os artigos de JAD costumam ser bem escritos, mas este esta' brilhante na FORMA. Discordo de todos os artigos de JAD que versem temas economicos ou politicos, com raras excepcoes (tipo ela criticar o Santana Lopes, por exemplo, ou alguns tiques do Bush). QUanto as politicas ligadas 'a "moral" e 'a "sociedade", tenderei a estar de acordo com ela.

    By Blogger Tiago Mendes, at 4:42 da tarde  

  • «os artigos de JAD costumam ser bem escritos», lol!!! melhor só vê-la a falar sobre homem e sobre mulheres, é risível! tanto cliché!! tantas ideias pré-concebidas sobre a natureza humana... enfim...
    mas este artigo é "esperto"

    By Blogger aL, at 5:57 da tarde  

  • Só não digo o mesmo que disse o Tiago sobre o artigo da JAD pela referência à Revolução Francesa que além de Fraternidade, Liberdade, e Igualdade também introduziu conceitos como Terror (!), Tirania (!!), levou a guerras imperiais (!!!) e, resumindo, falhou (!!!!) (depois dela, vários imperadores e até reis governaram em França).

    Se a França do pós-revolução imediato era o país mais democrático do mundo, rapidamente foi ultrapassada pelas tartarugas anglo-saxónicas que se foram democratizando devagar.

    Esta referência histórica, alerta-nos contra as soluções vindas de cima.

    A homofobia é, em Portugal, hoje, um problema mais social do que legal. Não que não existam questões legais, mas porque elas são consequência das questões sociais e não o contrário e porque até se pode dizer que a lei já ultrapassou a sociedade na questão das uniões de facto.

    Este é um comentário conservador, sim. Mas o conservadorismo pode ser somente a desconfiança em relação às mudanças demasiado rápidas e a crença que "devagar se vai ao longe" (por isto me defino conservador, porque desconfio; não sou um "reaccionarismo" que condena a mudança à partida como era Salazar, e muito menos um teocrata revolucionário que pretende uma alteração profunda da sociedade de retorno a um passado idealizado como os teocratas americanos [ou árabes] que de conservador não têm nada).

    Escrevo para que não se pense que mudando a lei do casamento se muda muita, muita coisa. Apenas se terá posto na agenda a luta pela mudança. A partir daí, é preciso mudar a sociedade.

    Até porque um casamento pode ser reconhecido pelo Estado enquanto contrato legal de partilha de bens, mas continuar a ser recusado pela comunidade que recusa usar a expressão "o seu marido", por exemplo.

    Neste aspecto, leia-se esta posição com a qual eu não concordo (não sou assim tão politicamente liberal), mas que acho conter argumentos a considerar.

    Termino com isto: "We over-estimate what we can do in 2 years, but underestimate what we can do in 10." (B. Gates, se não me engano. O assunto não era o mesmo, mas aplica-se)

    By Anonymous Anónimo, at 6:59 da tarde  

  • Hum... agora sou eu que não percebo a tua "agenda" >) - AA

    1. O Tiago é das poucas pessoas na blogosfera que não tem agenda.

    2. O casamento dos homossexuais é importante; simplesmente, não adianta muito chover no molhado, porque a discussão já foi feita na blogosfera sem grande proveito. Além de que o nível da mesma não é elevado. Está ao nível do insulto pessoal entre Insurgentes e Renas e Veados.

    3. Outro assunto. Gostava, sim, que se discutisse na blogosfera o homicídio do sem-abrigo no Porto, que até agora não vi muito comentado (será porque a vítima era um travesti toxicodependente e sem-abrigo?). Importa discutir o que fazer em relação aos jovens que cometeram esse crime terrível (que sanções merecem? como reinseri-los na sociedade? O que fazer com instituições que não têm condições para cuidar destes jovens?).
    É uma questão social mais importante, a meu ver, que os casamentos homossexuais (que considero importantes) e, por outro lado, a discussão pode ser aí mais proveitosa.

    Isto sou eu a marcar a agenda.:)

    By Anonymous Anónimo, at 7:56 da tarde  

  • Acabo de ler o teu artigo sobre a adopção e concordo em pleno com o seu conteúdo. Tens razão quando dizes que, se um individuo tem o direito a adoptar uma criança, um casal homossexual também o deverá ter. O raciocinio está correctíssimo (tu e a lógica :)). Aí completamente de acordo. A questão (e aí também parece que estamos de acordo) é que provavelmente, em teoria, nenhuma das situações deveria ser permitida. Não me parece que seja uma área onde se devam fazer muitas experiências. A realidade é que não existem dados concretos sobre a diferença entre uma criança ser criada por um pai e uma mãe ou não. Aqui, existem muitas divergências, os estudos que existem vão ao vento das ideologias (esquerda ou direita). E isso preocupa-me. Sinceramente prefiro não arriscar. Já agora, pergunto-te (se souberes): quantas crianças terão sido adoptadas por pessoas singulares? Empiricamente, direi que nenhuma ou muito poucas (falo sem conhecer números). Ou seja, na prática, creio que tudo ficaria igual. Na execução prática seria uma lei que não servia para nada. (é como aquela multa de atravessar fora das passadeiras).

    Já não concordo quando dizes que a JAD utilizou "exemplos e analogias bem encontradas". Neste último caso a analogia encontrada foi, "Como se sabe, todos os homossexuais são filhos de homossexuais". Este é o argumento da treta. Não diz nada. É demagogia barata. Em primeiro lugar não existem filhos de "casais" homossexuais, no máximo pode ser filho de um dos membros do casal. Em segundo lugar não é isso que está em causa, o que está em causa é o facto da criança nascer no ambiente mais propício (eu sei que este "propício" é muito subjectivo) ao seu desenvolvimento.

    Se me perguntares se me mete alguma confusão o fenómeno. Eu respondo que sim. Mas não é isso que está em causa. Aqui é um factor "emocional". Mas o que me leva a ter esta posição é a "razão". (fiz este reparo, porque como disse o José M. Fernandes na Atlântico, nesta área não existe meio termo, tudo foi catalogado... prefiro ser eu fazê-lo, não deixo que os outros o façam por mim).

    Urra que nunca escrevi um comentário tão grande...finito.

    Abraço

    By Anonymous Anónimo, at 10:33 da tarde  

  • Vou tentar responder amanhã aos comentários. Abraço a todos.

    By Blogger Tiago Mendes, at 10:43 da tarde  

  • Vamos a isto, entao (respirem fundo, como habitual):

    ...................

    ALAIDE:

    "os artigos de JAD costumam ser bem escritos», lol!!! melhor só vê-la a falar sobre homem e sobre mulheres, é risível! tanto cliché!! tantas ideias pré-concebidas sobre a natureza humana... enfim...
    mas este artigo é "esperto""

    Cuidado com essa misoginia, que no feminino fica sempre tao mal, minha cara. [Um dia ainda escrevo sobre isto e perco todas as leitoras]. Nao sei se a JAD tem muitas ideias pre-concebidas ou nao, mas esse "anti-ideias-pre-concebidas" assusta-me. Enfim, o tema de sempre, ja' sabes a minha opiniao (por favor, nao te excites demasiado).

    ....................

    LUIS PEDRO:

    "Só não digo o mesmo que disse o Tiago sobre o artigo da JAD pela referência à Revolução Francesa que além de Fraternidade, Liberdade, e Igualdade também introduziu conceitos como Terror (!), Tirania (!!), levou a guerras imperiais (!!!) e, resumindo, falhou (!!!!) (depois dela, vários imperadores e até reis governaram em França)."

    Claro... e' preciso nao exagerar. A ironia permite subscrever aquilo sem excessos, ainda que o conteudo do sujeito (ie., da JAD) nos facam "acautelar". Mas, como sempre digo, prefiro dar primazia 'as ideias e nao aos sujeitos, pelo que subscrevo este artigo sem problemas de consciencia.

    "A homofobia é, em Portugal, hoje, um problema mais social do que legal. Não que não existam questões legais, mas porque elas são consequência das questões sociais e não o contrário e porque até se pode dizer que a lei já ultrapassou a sociedade na questão das uniões de facto."

    Nao podia concordar mais. So' posso sugerir aos restantes leitores que acompanhem o que vais escrevendo no teu blog sobre este tema:

    www.blog.luispedro.org

    "Este é um comentário conservador, sim. Mas o conservadorismo pode ser somente a desconfiança em relação às mudanças demasiado rápidas e a crença que "devagar se vai ao longe" (por isto me defino conservador, porque desconfio; não sou um "reaccionarismo" que condena a mudança à partida como era Salazar, e muito menos um teocrata revolucionário que pretende uma alteração profunda da sociedade de retorno a um passado idealizado como os teocratas americanos [ou árabes] que de conservador não têm nada)."

    Nesse sentido, de "desconfiado", "pessimista", tambem sou conservador. Quando digo que "nao sou conservador" e' uma simplificacao, porque ha' coisas em que devemos aclarar diferencas, e estou tao longe da maioria dos conservadores da praca que nao me custa esse label simplificador (de "nao conservador", that is). O ultimo post que publiquei - "Correspondencia liberal" - ajudara' a dar luz sobre isto.

    "Escrevo para que não se pense que mudando a lei do casamento se muda muita, muita coisa. Apenas se terá posto na agenda a luta pela mudança. A partir daí, é preciso mudar a sociedade."

    Concordo.

    ....................

    JOSE BARROS:

    "1. O Tiago é das poucas pessoas na blogosfera que não tem agenda."

    [Obrigado].

    "2. O casamento dos homossexuais é importante; simplesmente, não adianta muito chover no molhado, porque a discussão já foi feita na blogosfera sem grande proveito. Além de que o nível da mesma não é elevado. Está ao nível do insulto pessoal entre Insurgentes e Renas e Veados."

    Nem leio o RV, e acho mesmo "corajoso" que certos insurgentes o leiam tao afoitamente, mas compreendo, porque para quem gosta de batalhas "vivas" e/ou de estar no meio da polemica, e' uma forma segura de sucesso.

    "3. Outro assunto. Gostava, sim, que se discutisse na blogosfera o homicídio do sem-abrigo no Porto, que até agora não vi muito comentado (será porque a vítima era um travesti toxicodependente e sem-abrigo?). Importa discutir o que fazer em relação aos jovens que cometeram esse crime terrível (que sanções merecem? como reinseri-los na sociedade? O que fazer com instituições que não têm condições para cuidar destes jovens?). É uma questão social mais importante, a meu ver, que os casamentos homossexuais (que considero importantes) e, por outro lado, a discussão pode ser aí mais proveitosa.

    Isto sou eu a marcar a agenda.:)"

    E fazes muito bem. Da minha parte, posso-te assegurar que se nao fosse a sabatica tinah metido a colherada no tema. Embora nao tenha ideias formadas, muito pelo contrario. Mas e' um tema fascinante, um desafio verdadeiro. Olha, o que te posso dizer? Fica para uma tertulia?

    ........................

    PEDRO ROMANO:

    "Tiago, concordo com o l-ac: o comment dava um post. Não há sabática que resista a uma boa polémica."

    Agradeco o incentivo... mas a coisa fica mesmo por aqui. Embora o ultimo post que publiquei venha muito a proposito, diga-se.

    ......................

    BRMF:

    "Acabo de ler o teu artigo sobre a adopção e concordo em pleno com o seu conteúdo. Tens razão quando dizes que, se um individuo tem o direito a adoptar uma criança, um casal homossexual também o deverá ter. O raciocinio está correctíssimo (tu e a lógica :)). Aí completamente de acordo. A questão (e aí também parece que estamos de acordo) é que provavelmente, em teoria, nenhuma das situações deveria ser permitida. Não me parece que seja uma área onde se devam fazer muitas experiências. A realidade é que não existem dados concretos sobre a diferença entre uma criança ser criada por um pai e uma mãe ou não. Aqui, existem muitas divergências, os estudos que existem vão ao vento das ideologias (esquerda ou direita). E isso preocupa-me. Sinceramente prefiro não arriscar. Já agora, pergunto-te (se souberes): quantas crianças terão sido adoptadas por pessoas singulares?"

    (Nao sei tambem - se souberes, avisa).

    Vejo que a tua posicao e' parecida com a minha. Diria apenas - acho que nao vais levar a mal - que ha' uma diferente "abertura de espirito" quanto a estes temas. Nada de especial. Cada um e' como cada qual. Mas nao devemos esconder as diferencas.

    "Já não concordo quando dizes que a JAD utilizou "exemplos e analogias bem encontradas". Neste último caso a analogia encontrada foi, "Como se sabe, todos os homossexuais são filhos de homossexuais". Este é o argumento da treta. Não diz nada. É demagogia barata. Em primeiro lugar não existem filhos de "casais" homossexuais, no máximo pode ser filho de um dos membros do casal. Em segundo lugar não é isso que está em causa, o que está em causa é o facto da criança nascer no ambiente mais propício (eu sei que este "propício" é muito subjectivo) ao seu desenvolvimento. "

    Eu nao interpretei isso como sendo uma alusao NECESSARIMENTE 'a adopcao, mas apenas a uma coisa muito mais geral, que e', se quiseres, a capacidade "humana" para educar, etc. Fizeste a ponto, com todo o direito, mas algo abusivamente, no meu entender.

    "Se me perguntares se me mete alguma confusão o fenómeno. Eu respondo que sim. Mas não é isso que está em causa."

    Tambem e', meu caro. Cada pessoa tem as suas ideias, preconceitos, etc. Ha' que respeitar. Achar que isso nao tem importancia pode ser um pouco cego. Nao digo que tenha de ter (sempre) importancia, mas prefiro achar que sim a dizer 'a prior que "somos preconceituosos, sim, homofobicos, sim, mas isso nao interessa para nada, porque estamos no dominio publico e nao privado". Isso, desculpa, e' bulshit, falta de coragem, tapar o sol com a peneira.

    Volto a recomendar os posts do Luis Pedro, como este:

    http://blog.luispedro.org/?p=393

    "Aqui é um factor "emocional"."

    E'. Nao menosprezes isso.

    "Mas o que me leva a ter esta posição é a "razão"."

    NAO.

    (Ou "nao so'", mas es tao assertivo / defensivo, que mereces outro: NAO).

    "(fiz este reparo, porque como disse o José M. Fernandes na Atlântico, nesta área não existe meio termo, tudo foi catalogado... prefiro ser eu fazê-lo, não deixo que os outros o façam por mim)."

    Hmmm. Nao compro, desculpa.

    "Urra que nunca escrevi um comentário tão grande...finito."

    Ah... a primeira vez e' que custa. Forca nisso, aparece sempre.

    ................

    Obrigado a todos pela participacao.

    By Blogger Tiago Mendes, at 9:50 da tarde  

  • «Cuidado com essa misoginia, que no feminino fica sempre tao mal», Tiago, apenas me pronunciei sobre as ideias e não sobre a pessoa [!], portanto o teu comentário é um pouco puxado e nada acertado :(

    By Blogger aL, at 2:22 da tarde  

  • Em comentário ao caso do travesti toxicodependente e sem-abrigo...

    http://minarquia.blogspot.com/2006/03/dois-pesos-duas-medidas.html

    Abraço
    João Mendes

    By Blogger João C. Mendes, at 2:02 da tarde  

  • "Joao: excelente analise. Subscrevo. SO' um pequeno reparo: a frase e' do Jose' Barros, que estava a puxar por mim, a ver se eu (e outros) pegavam no tema. Abraco." TM

    Obrigado, Tiago pela emenda. Falta de atenção! Fica o reparo e o pedido de desculpas a ambos os escribas.

    Quanto ao assunto que José Barros estava a tentar "puxar", deixo para outro post.

    Ainda assim, parabéns por teres voltado a contribuir para uma saudável e urgente discussão.

    Saudações,
    JM

    By Blogger João C. Mendes, at 6:39 da tarde  

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