Moral e lógica - nota curta
Em comentário a este post, diz João Miranda (bold meu):
«Uma teoria moral não precisa ser lógica nem informada.»
Percebo o que diz JM [vejam o contexto do post e dos comentários] e concordo substancialmente. Mas creio que vale a pena uma pequena nota. Uma teoria - qualquer que ela seja - moral ou científica, precisa de ser internamente consistente. Se não, não é teoria. Será paradoxo, paródia, nonsense. O que se queira, mas não uma teoria. As palavras têm significados que não podemos pretender alterar a nosso bel-prazer. Uma teoria é uma teoria, não é uma diatribe. Uma teoria moral pode não ser justificada dum ponto de vista lógico. Pode ter uma justificaçãoque está para além da lógica. O que não pode - indepentemente da sua justificação - é deixar em si mesma de ser um edifício coerente. O que seria de uma (dita) moral que tivesse entre as suas regras, simultaneamente, um «Não matarás» e um «Matarás»?
«Uma teoria moral não precisa ser lógica nem informada.»
Percebo o que diz JM [vejam o contexto do post e dos comentários] e concordo substancialmente. Mas creio que vale a pena uma pequena nota. Uma teoria - qualquer que ela seja - moral ou científica, precisa de ser internamente consistente. Se não, não é teoria. Será paradoxo, paródia, nonsense. O que se queira, mas não uma teoria. As palavras têm significados que não podemos pretender alterar a nosso bel-prazer. Uma teoria é uma teoria, não é uma diatribe. Uma teoria moral pode não ser justificada dum ponto de vista lógico. Pode ter uma justificaçãoque está para além da lógica. O que não pode - indepentemente da sua justificação - é deixar em si mesma de ser um edifício coerente. O que seria de uma (dita) moral que tivesse entre as suas regras, simultaneamente, um «Não matarás» e um «Matarás»?
2 Comments:
Boa nota [para] esta [nota]!
By Susana Bês, at 12:10 da tarde
Obrigado, cara Susana! :)
By Tiago Mendes, at 12:20 da tarde
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