Missa de 7º dia
Tiago Mendes
T. M.
Tiago Mendes
T. M.
TM: Esclarecido, então. E de acordo, quer com a brilhante leitura sobre a direita portuguesa, quer acerca desse (difícil) equilíbrio.
Nota: julgo que os leitores já deviam estar habituados, mas aqui fica mais uma vez: a bem da eficiência, mas sem comprometer o rigor, é fornecida apenas a informação necessária, e mais nenhuma. As raparigas não sabem mais nada para além do que é descrito, logo, não há lugar a combinação de sinais prévios, piscares de olho, cruzares de pernas à la Sharon Stone, etc, etc. Tratamos aqui apenas de quizs "lógico-racionais", e não de charadas apelativas ao (muito interessante, diga-se de passagem) "pensamento lateral". Espero que isto ajude.
Os suspeitos do costume já andaram por aqui: o Miguel Madeira acertou completamente, tal como o Karloos, ainda que este último tenha atabalhoado um pouco a resposta à terceira pergunta - mas saúdo a frontalidade improvisadora e consciously so :-) O João também acertou em cheio. E o Pedro Romano estreia-se em grande, com uma explicação inatacável. O jcd e o brmf também acertaram. Parabéns a todos.
PS: ainda podem enviar propostas de demonstração do resultado obtido no quiz anterior.
Ou seja, usamos:
"Ter de" para exprimir obrigação, necessidade, desejo, dever, inevitabilidade.
Por exemplo, "tenho de estudar" exprime uma necessidade, dever, ou desejo que o indíviduo sente relativamente ao acto de estudar.
"Ter que" como expressão idêntica a "possuir", "estar na posse de", etc, que se refere a algo que não é explicitado na frase, mas apenas sugerido.
1 = (1)P1 + (0)P2 + (0)P3 + (0)P4 = 1 + 0 + 0 + 0 = 1
5 = (-1)P1 + (-1)P2 + (1)P3 + (0)P4 = -1 - 3 + 9 + 0 = 5
7 = (1)P1 + (-1)P2 + (1)P3 + (0)P4 = 1 - 3 + 9 + 0 = 7
11 = (-1)P1 + (1)P2 + (1)P3 + (0)P4= -1 + 3 + 9 + 0 = 12
17 = (-1)P1 + (0)P2 + (-1)P3 + (1)P4 = -1 + 0 - 9 + 27 = 17
25 = (1)P1 + (-1)P2 + (0)P3 + (1)P4 = 1 - 3 + 0 + 27 = 25
34 = (1)P1 + (-1)P2 + (1)P3 + (1)P4 = 1 - 3 + 9 + 27 = 34
40 = (1)P1 + (1)P2 + (1)P3 + (1)P4 = 1 + 3 + 9 + 27 = 40
Volto a moderar os comentários, para quem quiser arriscar respostas a qualquer das duas perguntas ainda não tratadas aqui. Boa sorte.
PS: aos que pretenderem também provar que o resultado é único, há que ter em conta a concavidade/convexidade da função que se está a pretender minimizar . Outra dica: podemos usar um argumento "dual" aqui: minimizar uma determinada função pode ser equivalente a maximizar uma outra. Digo "pode" porque é preciso provar que se pode usar este argumento.
A analogia com os "seguros" é usada porque qualquer relação humana tem, pelo menos em parte, como objectivo precaver contra a "incerteza" que o futuro nos traz, e envolve cedências de parte a parte. O tal "prémio" (deveres) e "assistência" (direitos) de que falo no artigo. A ideia da diferenciação e da variedade é que, tal como no mercado de seguros, deve existir alguma possibilidade de escolha, de forma a que as pessoas se "auto-seleccionem" consoante as suas preferências, ou seja, que escolham o "pacote" que mais lhes agradar. Umas serão mais avessas ao risco, outras menos. Umas mais independentes, outras menos. Há quem prefira casar, há quem prefira uma união de facto, há quem prefira ficar solteiro. Permitir real liberdade de escolha a pessoas (neste caso, casais) que têm preferências diferentes, é trazer valor acrescentado à coisa.
Concluindo, as mensagens são duas:
Primeira - e prioritária: a diferenciação efectiva de diferentes regimes de coabitação deve ser preservada, porque essa variedade aumenta o bem-estar, via uma acrescida liberdade de escolha;
Segunda - e subsidiária: mais direitos para casais do mesmo sexo, sim, mas deixem as uniões de facto - quer versem sobre relacionamentos heterossexuais quer homossexuais - em paz.
*uma pequena nota, em jeito de desabafo: o artigo que escrevi tem cerca de 2.700 caracteres, e esta "adenda" tem quase 5.400 - o dobro, portanto. Ou seja, há muito, mas mesmo muito, por aprender.
1 = 1
2 = 2
3 = 2 + 1
4 = 5 - 1
5 = 5
6 = 6 + 1
7 = 5 + 2
8 = 5 + 2 + 1
9 = 10 -1
(...)
17 = 10 + 5 + 2
(...)
36 = 20 + 10 + 5 + 1
37 = 20 + 10 + 5 + 2
38 = 20 + 10 + 5 + 2 + 1
39 = impossível
40 = impossível
B: 2, 2, 5, 10, 20
Resultado pretendido = Combinação de pesos a usar
1 = 5 - 2 - 2
2 = 2
3 = 5 - 2
4 = 2 + 2
5 = 5
6 = 10 - 2 - 2
7 = 5 + 2
8 = 10 - 2
9 = 5 + 2 + 2
(...)
17 = 10 + 5 + 2
(...)
36 = impossível
37 = 20 + 10 + 5 + 2
38 = impossível
39 = 10 + 5 + 2 + 2
40 = impossível
Outra pista ainda: reparem que quer com a combinação A quer com a B, existe alguns pesos que podem ser obtidos de mais do que uma forma. Isto soa a solução ineficiente. E (para já) mais não digo.
PARABÉNS ao Miguel Madeira que, se eu bem li a sua demonstração, só lhe falta um minúsculo passo para ter a terceira resposta totalmente correcta. Aliás, aquilo que me parece faltar é algo que tu apontaste numa resposta anterior à laia de nota de rodapé. Envia-me um mail se quiseres trocar uma ideias sobre o assunto.